segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Neura n° 52 - Incerto, imperfeito e inconstante


E a pergunta se repete, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor?
Por que embora esse pareça ser o meu maior desejo, o que reina são os desencontros?

Talvez você também já tenha vivido contradições como essas. Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado...
Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar de sua liberdade, preservar seu espaço e sua individualidade e, cara a cara com seu espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço... (estou precisando de muitos abraços)


Poisé, estou vivendo isso, mas não posso mais ficar por conta dessa insistência em acreditar que amor é um ‘estado civil’ qualquer que devo atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa. Não é! Felicidade é aquela que tenho a oferecer e não aquela pela qual estou esperado. E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que temos imaginado. Simplesmente porque sou gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante.
Será que eu consigo???????

Trilha do post: Damien Rice O´
"Amie"

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